16/09/2002

Anoitecer sem O



A rainha das escura manta de estrelas apareceu a seguir à despedida da luz da estrela diurna. Era a vez das estrelas reinarem cintilantes, verdadeiras rainhas de beleza. A fadiga vencia lentamente a vigília. Findara mais uma batalha. A cama aguardava-a , macia. Parecia querer abraçá-la, ela tenta resistir. Espreita pela janela e fala angústias da sua alma às estrelas as estrelas. A tentativa fracassa. A preguiça ultrapassa sem barreiras as últimas resistências. Assim cedeu a que cessasse mais uma batalha e descansadamente viajara para além da realidade triste. Viajara para a terra da fantasia em que a felicidade existe.

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