07/01/2003

Tenho as mãos geladas. Olho para a tela em braco que me convida insistentemente a decorá-la com letras e palavras rebuscadas, mas tenho as mãos geladas e estas recusam-se abandonar o aconchego do corpo onde se refugiam. Renunciam ao apelo das teclas, ao apelo das letras e a tela em branco terá que esperar, que eu não tenha as mãos tão geladas para que estas façam de novo o bailado das teclas e ilustrem de novo a tela em braco que anseia por letras e palavras rebuscadas.

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