14/03/2002

SEMPRE O MAR




Sempre o mar, foi sempre o mar e aquele incessante marulhar a correria louca das ondas; o cheiro de maresia no ar.
Sempre o mar, por onde os meus olhos me levam a viajar, onde a minha alma mergulha pelo olhar.
Sempre o mar, aquela vasta imensidão como tempo sem fim , como as ilusões dentro de mim;
Como a esperança vã e vaga que nasceu de tanto sonhar, e sempre junto, sempre por dentro de mim, com o vento a me fustigar e o cheiro de maresia no ar.
Sim, será sempre o mar.


Foz do Douro 1989

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