12/07/2004

Recomeçando

Chegou a altura de pôr ordem nesta caixa e na história de Pandora com Morpheu. O que está atrás é o seguimento da História, publicada hà quase um ano atrás. Um pequeno execerto que me foi palgiado. O que me deixou bastante irritada na altura,mas que provou que a história era boa. Tudo começou assim.....

Passe por cá amnhã para saber o princípio da história. Os posts do reino de Morpheu vão ser postos por ordem , por isso é natural que algum venha a ser repetido. A história continua, pois Pandora e Morpheu, têm uma história para contar e encantar.

06/06/2004

No reino de Morpheu

De novo Morpheu , sem nunca largar a minha mão, perguntou-me : - Tens medo de partir?- quis fitá-lo, mas não consegui-a sua beleza ofuscava-me a vista- continuou: - Ou tens de medo ficar? - e nesse instante envolveu-me no seus braços pela cintura. As ideias atropelavam-se ma minha mente. Aquilo só podia ser um sonho ou um pesadelo ,mas era tão real. Morpheu lançou uma gargalhada sonora e disse: - Claro que estás sonhar. Afinal, encontras-te refugiada no meu reino. Só que este sonho foste que tu escolheste e não eu - sorriu. Eu fiquei ainda mais baralhada e assustada por sentir tão grande fascinío.Então perguntei-lhe: - Quer dizer que a quaquer momento acordo e tudo isto se desvanece? Morpheu sorriu enigmático e respondeu: - Não, exactamente... Fiquei à espera do resto da resposta,mas ele limitou-se a sorrir e disse: - Segue-me sem medo, saírás do meu reino quando tu quisres,mas isso é mais complicado do que possas imaginar. Lembra-te que não és minha prisioneira e sim de Cronos. Eu limitei-me aceder ao teu pedido de auxílio. Agora vou mostrar-te o meu reino. (continua)

31/05/2004

sopas fresquinhas

tem sopas fresquinhas no Sopa de Letras.

23/05/2004

Procurem-me no Caldeirão

Estes dois anos foram anos de muito sacríficio e por isso acabei por me afastar da minha caixinha, que apesar de eu lhe ter querido mudar o nome para caixinha de letras, será para sempre a minha Caixinha de Pandora. Quis dar-lhe um fim mas não consegui, pois mais que um espaço para revelar pensamentos, como qualquer caixa de pandora que se preze este blog trouxe inúmeras surpresas inesperadas. Ganhei novos amigos em todo o mundo e fui alargando os meus horizontes. Uns passaram cá de fugida, outros foram desistindo ao chegar aqui e encontrar sempre as mesmas letras,mas houve aqueles que nunca desistirma e se manteram fiéis em nome da amizade, para esses o meu muito obrigada, este post é particularamente dedicado a esses amigos, que nunca esquecem alguém mesmo que essa pessoa se ausente por muito tempo. A caixinha vai ficar aqui de recordação,mas não acabou não. Eu só mudei de casa de nome e de endereço é que Pandora acbou por se enamorara de Morpheu e nunca mais abandonou seu reino. A todos aqueles que me quiserem encontrar eu estou agora no sapo um provedor de portugal procurem-me no caldeiraão da Sopa de Letras. De vez em quando voltarei à Caixinha apenas para que amiha ausência não se torne longa demais ,mas agora moro no caldeirão ;O) beijos Passem por lá e provem a sopa.

08/03/2004

BOM DIA, MARIA

BOM DIA, MARIA

Uma homenagem a todas as Marias que ainda existem espalhadas pelo mundo

Maria, lava, Maria esfrega
Maria arruma, Maria limpa
Maria trata do fogão,
Maria trata da cozinha,
Maria faz a bucha,
Logo de manhãzinha
P’ro homem levar p’ro Trabalho
Maria esfrega o soalho,
Maria embala a criança
Muda-lhe a fralda
Sorri de esperança,
Maria costura p'ra fora,
Não pára todo o dia,
Limpa que limpa,
Coze que coze,
Arruma, que arruma,
Esfrega que esfrega
Cose que cose,
Embala que embala,
Maria não pára
Todos os dias
Maria esfrega, Maria limpa
Todos os dias
Maria costura, Maria Cozinha
O tempo passou,
Os anos passaram,
Maria não parou nem um dia,
Bom dia Maria!
Maria está velha,
Maria está cansada,
A criança já está criada,
O marido a trocou
Por outra menos estragada,
Mas Maria sorri,
O seu sorriso é lindo
Enfeitado de esperança
No fim da tarde
Maria descansa,
Sentada na varanda
Todos lhe sorriem
E desejam Boa Noite Maria;
Até que um dia
Maria sorria,
Mas não se movia
E todos passavam
Mas nunca olhavam
E todos diziam
Boa Noite, Maria!
Maria dormia,
Numa noite eterna,
Alguém se acercou
Alguém percebeu
Maria morreu!
Finalmente
Maria descansa
Finalmente
Já terminou o seu longo dia
Pela última vez
Boa Noite
Boa Noite, Maria!

Amor Violento

Amor Violento

No início era o sonho a ilusão de uma vida a dois. Planos e projectos partilhados e levados em frente por duas mentes e quatro braços. No início eram os abraços, os beijos e a paixão. Eram as promessas vãs de uma cumplicidade inexistente que apenas existia na sua mente.

Aos poucos ela vislumbrou a verdade dolorosa e violenta que foi emergindo, mas não queria aceitar, o que sempre soube, o que sempre esteve dentro da sua mente, é que o seu casamento poderia transformar-se a qualquer momento numa faca de dois gumes, fabricada na forja dos ciúmes.

Lentamente o sonho deu lugar à desconfiança, a desconfiança à destemperança, a destemperança à violência; a violência à dor, e por incrível que pareça, a dor ao amor. Um amor fracassado que não sabe ser feliz, que só sabe marcar a punho, a murros, a insultos a sua presença. Um amor com sabor a traição, com odor a álcool, que exalava do hálito do seu companheiro , quando irrompia pela casa embrutecido e selvagem e a obrigava abrir as pernas e se servia dela, como objecto de prazer, como se uma qualquer se tratasse, sem qualquer significado para ele, e lhe violava mais do que o corpo a sua alma revoltada. Um não amor manchado pelo sangue da violência, da prepotência!

Sim, ela por fim percebeu que a sua vida não era senão uma faca de dois gumes que aos poucos a cortava e despedaçava. Percebeu que não há caminho que tome que a possa libertar. Se ficar do seu lado, será aos poucos mutilada, mesmo que o não seja fisicamente.

As humilhações e os insultos mutilam a sua auto – estima. Enquanto os seus punhos cerrados, lhe deixam nódoas negras no seu corpo e no seu coração pisado de sangue e maus-tratos. Se o deixa e foge, ele persegue – a e não a deixa viver. Ela sabe que vive num beco sem saída. E como não tem saída possível, volta para trás, sabendo que só sairá ferida, pela faca de dois gumes em que se transformou a sua vida. Talvez seja essa a saída, uma faca de dois gumes que possa cravar no coração, ou quem sabe se a loucura e a coragem o permitirem possa ela também cravá-lo no dele, num último abraço fatal.



Dia da Mulher

Sei que todas nós mulheres gostamos de receber prendas e que bom logo aseguir Fevereiro ter em Março um dia só dedicado a nós que o comércio usa para tirara lucro. O triste no meio disto tudo é o motivo pelo qual existe um dia da mulher e que marketing e a nosso gosto por prendas nos leve a esquecê-lo. A violência doméstica. Para que isso não fique eesquecido em homenagem à mulher vou postar dois textos meus. Um é directamente sobre violência doméstica como o título sugere "Amor Violento" e outro sobre as mulheres que dedicaram toda sua vida a um homem que no fim a abandonou e trocou por outra mulher mais nova e mais vistosa "Bom dia Maria". Desejo atodas as mulheres que nunca tenham um amor violento e nunca sejam trocadas. Amores felizes e vidas longas ao lado de quem amam.

06/02/2004

Não pensem que parti ou desisti. Eu volto. Estou apenas presa nas algures entre as malhas e teias urdidas por cronos e seus aliados e oreino do irresístivel Morpheu.

17/01/2004

Lembrem-me de não me esquecer
não se esqueçam de me lembrar
da lembrança que ficou esquecida
à espera de se lembrar

07/01/2004

Um feliz 2004 para todos, com muita música, poesia e alegria.